A ajuda recíproca

Sermão “A ajuda recíproca, ministrado por Agostinho de Hipona, um dos maiores teólogos do cristianismo até os dias de hoje.

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Neste sermão “A ajuda recíproca”, Agostinho enfatiza que todos os cristãos são parte do Corpo de Cristo e, como tal, têm a responsabilidade de se ajudarem uns aos outros em suas necessidades espirituais e materiais.


Informações sobre o sermão

Preletor: Aurélio Agostinho de Hipona

Texto base: Salmos 125:5

Quanto aos que se desviam por caminhos tortuosos, o SENHOR os eliminará com os malfeitores. Haja paz em Israel!

Salmos 125:5 (NVI)

Texto do sermão “A ajuda recíproca” de Agostinho de Hipona

Vemos às vezes que um rico é pobre, e o pobre pode oferecer-lhe E préstimos. Eis, chega alguém à beira de um rio, e quanto tem de posses tem de delicado: não conseguirá atravessar; se tira a roupa para nadar, teme resfriar-se, adoecer, morrer. Chega um pobre, mais robusto e preparado. Ajuda o rico a atravessar, faz es- mola ao rico.

Portanto, não se considerem pobres somente os que não têm dinheiro. Observe cada um em que é pobre, porque talvez seja rico sob outro aspecto e possa prestar ajuda.

Talvez possas ajudar alguém com teus braços e até mais do que se o ajudasses com teu dinheiro. Aquele lá precisa de um conselho e tu sabes dá-lo; nisto ele é pobre e és rico, e então nada tens a perder- dá-lhe um. bom conselho e faz-lhe tua esmola.

Neste momento, irmãos, enquanto falo convosco, sois como mendigos diante de Deus. Deus é quem nos dá, e nós damos a vós; todos recebermos dele, o único rico.

Assim procede o corpo de Cristo, assim se entrelaçam seus membros e se unir, na caridade e no vínculo da paz: quando alguém possui e sabe dar a quem não possui. No que tens, és rico; e é pobre quem não tem isso.

Amai-vos pois, e querei-vos bem. Não cuideis apenas de vós iremos, pensai nos precisados que vos rodeiam.

E embora isto acarrete fadigas e sofrimentos, nesta vida, não percais a coragem: semeai nas lágrimas, colhereis na alegria. Pois não é assim, irmãos meus?

O agricultor, quando lavra a terra e põe as sementes, não está às vezes receoso do vento frio eu da chuva? Olha o céu e o vê ameaçador; treme de frio, mas vai em frente e semeia, pois receia que, esperando um dia sereno, passe o tempo e já não possa semear.

Não vossas boas obras, irmãos!

Semeai no inverno, semeai boas obras iremos quando chorais, pois ‘quem semeia nas lágrimas, colhe na alegria” (Salmos 125:5).


Aprenda mais

[Livro] Confissões de Santo Agostinho – Edição de Luxo.

[Livro] Sobre o Sermão do Senhor na Montanha.

[Livro] Manual Bíblico. John MacArthur.

[Livro] Atlas Ilustrado da Bíblia. André Daniel Reinke.

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