Maria de Betânia é uma personagem bíblica mencionada nos Evangelhos, conhecida por sua profunda devoção a Jesus Cristo. Residente na aldeia de Betânia com seus irmãos Lázaro e Marta, ela aparece em narrativas que destacam sua fé e adoração.
Sua história oferece lições sobre prioridades espirituais, fé em meio ao luto e a natureza do discipulado. Este artigo explora os relatos bíblicos sobre ela, seu contexto familiar, a importância teológica de suas ações e seu legado na tradição cristã.
Neste artigo apresentamos sua vida e legado para o cristianismo.
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Origem e família de Maria de Betânia
Maria vivia em Betânia, uma pequena vila na Judeia, localizada na encosta sudeste do Monte das Oliveiras. Ficava a cerca de três quilômetros de Jerusalém (João 11:18).
Essa proximidade com a cidade santa colocava sua casa no caminho frequente de Jesus durante suas viagens ministeriais.
Sua casa, compartilhada com Marta e Lázaro, se tornou um refúgio para Jesus e seus discípulos. Era um lugar de descanso e comunhão.
O Evangelho de João destaca o relacionamento especial, afirmando que “Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro” (João 11:5).
As Escrituras não mencionam os pais dos irmãos. A casa parece ser administrada por eles. O ambiente familiar era um de fé e hospitalidade, como demonstram as interações com Jesus.

Marta, irmã
Marta, irmã de Maria, é frequentemente vista como a anfitriã prática da casa. O Evangelho de Lucas a descreve como “preocupada com muito serviço” quando Jesus os visita (Lucas 10:40).
Lázaro, irmão
Lázaro é o único amigo de Cristo mencionado no Novo Testamento. Ele é o principal personagem do milagre da ressurreição narrado em João 11. Sua doença e morte trouxeram grande tristeza à família.
A ressurreição de Lázaro, quatro dias após sua morte, foi uma demonstração do poder de Jesus sobre a morte.
Esse evento fortaleceu a fé de muitos, mas também intensificou a oposição dos líderes religiosos a Jesus.

História de Maria de Betânia
Entre os personagens que compõem os relatos do Novo Testamento, Maria de Betânia se destaca como uma figura de profunda sensibilidade espiritual e devoção singular. Irmã de Marta e Lázaro, e amiga próxima de Jesus, sua história é entrelaçada com momentos de intimidade, fé e revelação.
Ela não apenas testemunha milagres extraordinários, como também protagoniza gestos que marcaram profundamente o ministério de Cristo, como o ato de ungi-lo com perfume, antecipando seu sepultamento.
Maria aos pés de Jesus
O Evangelho de Lucas, capítulo 10, apresenta o primeiro relato focado em Maria de Betânia. Jesus visita a casa das irmãs em uma aldeia não nomeada (presumivelmente Betânia). Enquanto Marta se ocupa com os preparativos da hospitalidade, ela faz uma escolha diferente.
Ela “assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra” (Lucas 10:39). Sentar-se aos pés de um mestre era a postura tradicional de um discípulo. Era incomum que uma mulher assumisse tal posição no judaísmo do primeiro século. Isso indica a disposição de Jesus em ensinar mulheres.
Marta, “distraída em muitos serviços”, sentiu-se sobrecarregada. Ela expressou sua frustração diretamente a Jesus. “Senhor, não te importas que minha irmã me deixe servir só?
Dize-lhe, pois, que me ajude” (Lucas 10:40). Sua queixa reflete a tensão entre as demandas do serviço e o desejo de estar presente.
Jesus ensina Marta
A resposta de Jesus foi gentil, mas clara. “Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária” (Lucas 10:41-42). Jesus reconheceu o esforço de Marta, mas apontou para sua ansiedade.
Ele então validou a escolha de Maria: “E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada” (Lucas 10:42).
A “boa parte” era priorizar a escuta da Palavra de Deus. A comunhão com o Mestre era mais importante naquele momento do que os preparativos.
Este episódio estabelece ela como um modelo de devoção contemplativa. Ela entendeu a importância de aproveitar a presença de Jesus para aprender Dele. Sua atitude ensina sobre a necessidade de equilibrar serviço e adoração.

O luto por Lázaro
Quando Lázaro adoeceu gravemente, as irmãs enviaram uma mensagem a Jesus. Elas disseram: “Senhor, eis que está enfermo aquele a quem tu amas” (João 11:3). A mensagem era um apelo baseado na amizade que os unia.
Jesus recebeu a notícia, mas esperou dois dias antes de viajar para Betânia (João 11:6). Ele explicou aos discípulos que a doença não era para morte, mas “para glória de Deus” (João 11:4). O atraso permitiu que a morte de Lázaro se confirmasse.
Encontro com Jesus
Ao chegar, Jesus encontrou Lázaro já sepultado há quatro dias (João 11:17). Marta foi ao seu encontro primeiro, expressando sua fé e dor (João 11:20-27). Depois, Maria foi chamada.
Ao contrário de Marta, que dialogou teologicamente, a reação de Maria foi de pura emoção e adoração.
“Lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido”
João 11:32
Suas palavras eram as mesmas de Marta, mas sua postura era de submissão e quebrantamento.

A compaixão de Jesus
A dor de Maria teve um efeito profundo em Jesus. O texto diz que “Jesus pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito, e perturbou-se” (João 11:33).
A expressão “moveu-se muito em espírito” (grego: enebrimēsato) sugere uma forte emoção interna, talvez indignação contra o poder da morte. A visão do sofrimento de sua amiga e da comunidade o afetou visceralmente.
Pouco depois, o evangelista registra o versículo mais curto da Bíblia: “Jesus chorou” (João 11:35). Sua compaixão não era apenas pela perda de Lázaro, mas pela dor dela e Marta. Ele compartilhou o luto humano.
Este momento revela a plena humanidade de Cristo. Mesmo sabendo que ressuscitaria Lázaro, Ele se identificou com o sofrimento de seus amigos.
A ressurreição de Lázaro
Após chorar, Jesus foi ao túmulo e ordenou que a pedra fosse removida. Marta questionou por causa do estado do corpo (João 11:39). Jesus a lembrou da necessidade de fé para ver a glória de Deus (João 11:40).
Com a pedra removida, Jesus orou e então clamou: “Lázaro, vem para fora!” (João 11:43). Lázaro saiu do túmulo, vivo.
Este milagre foi uma resposta direta à fé e à dor da família. Para Maria, ver seu irmão restaurado deve ter sido uma confirmação extraordinária do poder e do amor de Jesus. O evento solidificou sua fé.
A ressurreição de Lázaro, no entanto, também teve consequências perigosas. Ela levou os líderes religiosos a conspirarem ativamente para matar Jesus (João 11:53).

Maria e o Nardo caro
O último episódio significativo envolvendo Maria de Betânia ocorre em João 12. Seis dias antes da Páscoa, Jesus está novamente em Betânia. Um jantar é oferecido em sua honra na casa deles.
O nardo puro era um perfume importado, extremamente caro. Marcos 14:5 estima seu valor em mais de trezentos denários, o equivalente ao salário de quase um ano de um trabalhador. A quantidade usada por Maria (“uma libra”, cerca de 327 gramas) era enorme.
O ato de ungir os pés, em vez da cabeça (como em Mateus 26:7 e Marcos 14:3), era um gesto de humildade e reverência. Usar os próprios cabelos para enxugar os pés de Jesus era um ato ainda mais íntimo e submisso. A fragrância do perfume encheu toda a casa (João 12:3).

A crítica de Judas
A atitude de Maria ao ungir Jesus com um perfume caro gerou críticas, especialmente de Judas Iscariotes, que questionou por que o unguento não foi vendido e o valor destinado aos pobres. O evangelista João revela a hipocrisia de Judas, apontando que sua preocupação não era genuína, mas motivada por interesses pessoais. Outros discípulos também murmuraram, segundo Mateus e Marcos.
Jesus, porém, defendeu ela com firmeza. Ele atribuiu ao gesto um significado profético: Maria estaria, sem saber plenamente, preparando seu corpo para o sepultamento. Ao afirmar que “os pobres sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre”, Jesus destacou a importância única daquele momento.
Sua ação demonstrou sensibilidade espiritual diante da iminente paixão de Cristo. Jesus valorizou seu gesto e declarou que sua história seria lembrada em todo o mundo como um memorial de amor e devoção.
Identificação com Maria Madalena
Na tradição da Igreja Ocidental (Católica Romana), por muitos séculos, Maria de Betânia foi identificada com Maria Madalena e com a mulher pecadora de Lucas 7.
Essa fusão foi fortemente influenciada por uma homilia do Papa Gregório Magno (c. 591 d.C.). Ele interpretou essas diferentes mulheres como sendo a mesma pessoa [3].
Essa identificação tornou-se padrão no Ocidente medieval. Ela moldou a liturgia e a iconografia. Maria Madalena passou a ser vista como a pecadora arrependida que também era a devota irmã de Lázaro.
No entanto, essa identificação nunca foi aceita pela Igreja Oriental (Ortodoxa).
Os Padres Gregos consistentemente distinguiram as três mulheres: a pecadora anônima, Maria de Betânia e Maria Madalena [4].

Visão protestante
A perspectiva protestante, seguindo a Reforma, também rejeitou essa fusão. Baseia-se na leitura direta dos textos evangélicos, que não fornecem base para tal identificação. Os contextos e detalhes das histórias são diferentes.
Revisão da Igreja Católica
Em 1969, a Igreja Católica revisou seu Calendário Litúrgico. Ela removeu a implicação de que Maria Madalena era a pecadora de Lucas 7 [5]. A festa de Maria Madalena permaneceu em 22 de julho.
Em 2021, o Papa Francisco alterou a memória litúrgica de 29 de julho. Anteriormente dedicada apenas a Santa Marta, passou a incluir oficialmente seus irmãos. Isso solidificou a distinção entre as duas Marias no catolicismo moderno [6].
Maria de Betânia na tradição
Como acontece com muitos personagens bíblicos, tradições se desenvolveram sobre a vida de Maria de Betânia após os eventos registrados nos Evangelhos.
Tradição Ortodoxa Oriental
Na tradição ortodoxa, Maria de Betânia é contada entre as Mulheres Miróforas (Portadoras de Mirra).
Estas foram as mulheres que seguiram Jesus, estiveram presentes na crucificação e foram ao túmulo na manhã da ressurreição para ungir seu corpo [7].
A tradição ortodoxa também relata que, após o martírio de Estêvão, Lázaro foi expulso de Jerusalém. Maria e Marta teriam fugido com ele.
Eles auxiliaram Lázaro na proclamação do Evangelho em várias terras [8]. Uma tradição cipriota afirma que os três se estabeleceram em Chipre. Lá, Lázaro se tornou o primeiro bispo de Kition (Larnaca) [9].

Outras tradições
Existem outras tradições menos difundidas. Uma sugere que Maria de Betânia viajou com o apóstolo João para Éfeso e morreu lá. Outra, ligada à lenda medieval francesa, diz que ela, Marta e Lázaro chegaram milagrosamente à Provença, na França.
Nesta versão, ela é frequentemente confundida com Maria Madalena, que teria vivido como eremita em Sainte-Baume [10].
O legado de Maria de Betânia
Maria de Betânia é apresentada na Bíblia como um exemplo duradouro de discipulado centrado na devoção e na adoração a Cristo. Sua vida revela a importância de priorizar o relacionamento com Deus acima das ocupações cotidianas.
- Em Lucas 10, ao sentar-se aos pés de Jesus, ela simboliza a vida contemplativa e a busca pela nutrição espiritual.
- Em João 11, sua reação à morte de Lázaro expressa uma fé profunda, marcada pela dor e pela confiança no poder de Jesus.
- Em João 12, o gesto de unção com perfume caro é um ato de adoração sacrificial e percepção profética, antecipando a sepultura de Cristo.
Ela ensina que a verdadeira adoração nasce de um coração entregue, que reconhece o valor supremo de Jesus. Sua história inspira os crentes a cultivarem intimidade com o Senhor e a expressarem seu amor com generosidade e sinceridade.
Comemoração litúrgica
Maria de Betânia é comemorada como santa em várias denominações cristãs.
- Igreja Católica Romana: Celebrada em 29 de julho, junto com seus irmãos Marta e Lázaro, como um memorial obrigatório [11].
- Igreja Ortodoxa Oriental: Comemorada em 4 de junho, junto com sua irmã Marta. Ela também é lembrada no Domingo das Miróforas (terceiro domingo da Páscoa) e no Sábado de Lázaro [7].
- Comunhão Anglicana: Comemorada em 29 de julho, junto com Marta e Lázaro, como um Festival Menor na Igreja da Inglaterra [12]. A Igreja Episcopal (EUA) também a comemora nesta data.
- Igreja Luterana: Comemorada em 29 de julho no Calendário dos Santos, junto com Marta e Lázaro.
Etimologia e significado de Maria
O nome Maria é a forma grega (Mariam) do nome hebraico Miryam (מִרְיָם). Este era um nome muito comum entre as mulheres judias no primeiro século.
A etimologia exata de Miryam é incerta e debatida. Várias possibilidades foram propostas [13]:
- “Amargura”: Ligado à raiz hebraica marah (amargo). Isso poderia refletir as dificuldades do cativeiro no Egito, onde a primeira Miryam (irmã de Moisés) viveu.
- “Rebelião”: Ligado à raiz meri (rebelião).
- “Desejada” ou “Criança Desejada”: Uma possível derivação egípcia (merit).
- “Senhora” ou “Soberana”: Derivado do aramaico mara (senhor), semelhante ao nome de sua irmã, Marta.
- “Gorda” ou “Bem Nutrida”: Ligado à raiz mara (ser gordo, forte).
Embora o significado exato seja incerto, o nome era carregado de história bíblica através de Miryam, a profetisa irmã de Moisés e Arão (Êxodo 15:20). Para Maria de Betânia, o nome a conecta a uma longa linhagem de mulheres na história da salvação.
Aprenda mais
[Vídeo] Teológico | Bíblia & Teologia.
[Vídeo] A escolha da irmã de Marta | Pr Hernandes Dias Lopes | Mulher Esperança. Igreja Presbiteriana de Pinheiros.
Perguntas comuns
Nesta seção apresentamos as principais perguntas, com suas respectivas respostas, sobre esta mulher importante durante o ministério de Jesus.
Quem era Maria de Betânia na Bíblia?
Maria de Betânia era irmã de Lázaro e Marta. Ela vivia em Betânia e era uma amiga próxima de Jesus. É conhecida por sentar aos pés de Jesus para ouvir (Lucas 10) e por ungi-lo com perfume caro antes de sua paixão (João 12).
O que podemos aprender da vida de Maria de Betânia?
Aprendemos a importância de priorizar a comunhão e a escuta da Palavra de Jesus acima das preocupações (Lucas 10). Também aprendemos sobre adoração extravagante, amor sacrificial e percepção espiritual, como demonstrado em sua unção a Jesus (João 12).
Maria de Betânia era Maria Madalena?
Não. Embora historicamente confundidas na tradição ocidental, a Bíblia as apresenta como pessoas distintas. Maria Madalena era da Galileia; Maria de Betânia era da Judeia. A maioria das tradições hoje as distingue claramente.
Qual era o pecado de Maria de Betânia?
A Bíblia não registra nenhum pecado específico associado a Maria de Betânia. A ideia de pecado vem da confusão histórica com a “mulher pecadora” anônima de Lucas 7, que é uma pessoa diferente em um evento diferente.
Quem foi Maria Irmã de Lázaro na Bíblia?
Maria vivia com Lázaro e Marta e era amada por Jesus. É lembrada por sua devoção em ouvir Jesus (Lucas 10) e pelo ato de ungi-lo com perfume (João 12).
Qual era o pecado de Maria Irmã de Lázaro?
A Bíblia não atribui nenhum pecado específico a Maria, irmã de Lázaro (Maria de Betânia). A associação com pecado é resultado da confusão com a “pecadora” anônima de Lucas 7, que não é ela.
Foi Maria, irmã de Lázaro, que derramou o perfume?
Sim. O Evangelho de João (12:1-3) identifica explicitamente Maria, irmã de Lázaro, como a mulher que ungiu os pés de Jesus com nardo puro em Betânia, pouco antes da Páscoa.
Porque Maria quebrou o vaso de alabastro?
Marcos 14:3 menciona quebrar o vaso. Quebrar o selo ou gargalo do vaso simbolizava uma oferta total e sem reservas. Era um ato de devoção extravagante, significando que todo o conteúdo valioso foi derramado por Jesus, sem guardar nada para depois.
Fontes
[1] Van Til, Kent A. “Three Anointings and One Offering: The Sinful Woman in Luke 7.36–50.” Journal of Pentecostal Theology, 15(1), 2006, pp. 73–82. Argumenta pela distinção, embora explore a visão unitária.
[2] Hersey, Kim. “The Two Debtors.” Wesley Center for Applied Theology, Northwest Nazarene University. Arquivado em 01/09/2006.
[3] Papa Gregório Magno, Homilia 33 sobre os Evangelhos. Citado em Jansen, Katherine Ludwig. The Making of the Magdalen. Princeton University Press, 2001.
[4] Pope, Hugh. “St. Mary Magdalen.” The Catholic Encyclopedia. Vol. 9. New York: Robert Appleton Company, 1910.
[5] Calendarium Romanum. Libreria Editrice Vaticana, 1969. p. 131.
Demais fontes
[6] Flader, John. Question Time: 150 Questions and Answers on the Catholic Faith. Taylor Trade Publications, 2010. pp. 79–81.
[7] “Synaxis of the Holy Myrrhbearing Women.” Orthodox Church in America. Acessado em 22 de outubro de 2025.
[8] “Mary the Righteous, Sister of Lazarus.” Orthodox Church in America. Acessado em 22 de outubro de 2025.
[9] “St Lazarus the Bishop of Kition.” Department of Antiquities, Cyprus. Acessado em 22 de outubro de 2025.
[10] de Voragine, Jacobus. The Golden Legend (Legenda Aurea). Trad. William Granger Ryan. Princeton University Press, 1993.
[11] Congregação para o Culto Divino. “Decreto sobre a Celebração dos Santos Marta, Maria e Lázaro.” 26 de janeiro de 2021.
[12] “The Calendar.” The Church of England. Acessado em 22 de outubro de 2025.
[13] “Mary.” Behind the Name. Acessado em 22 de outubro de 2025. Ver também Strong’s Exhaustive Concordance, H4813 (Miryam).
- Dormição de Maria – 31 de outubro de 2025
- Maria de Betânia – 22 de outubro de 2025
- Nous (gnosticismo) – 17 de outubro de 2025