Maria de Betânia

Maria de Betânia é exemplo de devoção e fé. Priorizou a Palavra de Jesus e o ungiu, mostrando amor sacrificial e foco nas prioridades espirituais.

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16 minutos de leitura

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Maria de Betânia é uma personagem bíblica mencionada nos Evangelhos, conhecida por sua profunda devoção a Jesus Cristo. Residente na aldeia de Betânia com seus irmãos Lázaro e Marta, ela aparece em narrativas que destacam sua fé e adoração.

Sua história oferece lições sobre prioridades espirituais, fé em meio ao luto e a natureza do discipulado. Este artigo explora os relatos bíblicos sobre ela, seu contexto familiar, a importância teológica de suas ações e seu legado na tradição cristã.

Neste artigo apresentamos sua vida e legado para o cristianismo.

Ouça nosso podcast sobre este personagem bíblico.

Origem e família de Maria de Betânia

Maria vivia em Betânia, uma pequena vila na Judeia, localizada na encosta sudeste do Monte das Oliveiras. Ficava a cerca de três quilômetros de Jerusalém (João 11:18).

Essa proximidade com a cidade santa colocava sua casa no caminho frequente de Jesus durante suas viagens ministeriais.

Sua casa, compartilhada com Marta e Lázaro, se tornou um refúgio para Jesus e seus discípulos. Era um lugar de descanso e comunhão.

O Evangelho de João destaca o relacionamento especial, afirmando que “Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro” (João 11:5).

As Escrituras não mencionam os pais dos irmãos. A casa parece ser administrada por eles. O ambiente familiar era um de fé e hospitalidade, como demonstram as interações com Jesus.

Ilustração de Maria de Betânia, irmã de Lázaro
Ilustração de Maria de Betânia, irmã de Lázaro

Marta, irmã

Marta, irmã de Maria, é frequentemente vista como a anfitriã prática da casa. O Evangelho de Lucas a descreve como “preocupada com muito serviço” quando Jesus os visita (Lucas 10:40).

Lázaro, irmão

Lázaro é o único amigo de Cristo mencionado no Novo Testamento. Ele é o principal personagem do milagre da ressurreição narrado em João 11. Sua doença e morte trouxeram grande tristeza à família.

A ressurreição de Lázaro, quatro dias após sua morte, foi uma demonstração do poder de Jesus sobre a morte.

Esse evento fortaleceu a fé de muitos, mas também intensificou a oposição dos líderes religiosos a Jesus.

Ilustração de Lázaro de Betânia
Ilustração de Lázaro de Betânia

História de Maria de Betânia

Entre os personagens que compõem os relatos do Novo Testamento, Maria de Betânia se destaca como uma figura de profunda sensibilidade espiritual e devoção singular. Irmã de Marta e Lázaro, e amiga próxima de Jesus, sua história é entrelaçada com momentos de intimidade, fé e revelação.

Ela não apenas testemunha milagres extraordinários, como também protagoniza gestos que marcaram profundamente o ministério de Cristo, como o ato de ungi-lo com perfume, antecipando seu sepultamento.

Maria aos pés de Jesus

O Evangelho de Lucas, capítulo 10, apresenta o primeiro relato focado em Maria de Betânia. Jesus visita a casa das irmãs em uma aldeia não nomeada (presumivelmente Betânia). Enquanto Marta se ocupa com os preparativos da hospitalidade, ela faz uma escolha diferente.

Ela “assentando-se também aos pés de Jesus, ouvia a sua palavra” (Lucas 10:39). Sentar-se aos pés de um mestre era a postura tradicional de um discípulo. Era incomum que uma mulher assumisse tal posição no judaísmo do primeiro século. Isso indica a disposição de Jesus em ensinar mulheres.

Marta, “distraída em muitos serviços”, sentiu-se sobrecarregada. Ela expressou sua frustração diretamente a Jesus. “Senhor, não te importas que minha irmã me deixe servir só?

Dize-lhe, pois, que me ajude” (Lucas 10:40). Sua queixa reflete a tensão entre as demandas do serviço e o desejo de estar presente.

Jesus ensina Marta

A resposta de Jesus foi gentil, mas clara. “Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária” (Lucas 10:41-42). Jesus reconheceu o esforço de Marta, mas apontou para sua ansiedade.

Ele então validou a escolha de Maria: “E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada” (Lucas 10:42).

A “boa parte” era priorizar a escuta da Palavra de Deus. A comunhão com o Mestre era mais importante naquele momento do que os preparativos.

Este episódio estabelece ela como um modelo de devoção contemplativa. Ela entendeu a importância de aproveitar a presença de Jesus para aprender Dele. Sua atitude ensina sobre a necessidade de equilibrar serviço e adoração.

Jesus na casa de Maria e Marta por Harold Copping
Jesus na casa de Maria e Marta por Harold Copping

O luto por Lázaro

Quando Lázaro adoeceu gravemente, as irmãs enviaram uma mensagem a Jesus. Elas disseram: “Senhor, eis que está enfermo aquele a quem tu amas” (João 11:3). A mensagem era um apelo baseado na amizade que os unia.

Jesus recebeu a notícia, mas esperou dois dias antes de viajar para Betânia (João 11:6). Ele explicou aos discípulos que a doença não era para morte, mas “para glória de Deus” (João 11:4). O atraso permitiu que a morte de Lázaro se confirmasse.

Encontro com Jesus

Ao chegar, Jesus encontrou Lázaro já sepultado há quatro dias (João 11:17). Marta foi ao seu encontro primeiro, expressando sua fé e dor (João 11:20-27). Depois, Maria foi chamada.

Ao contrário de Marta, que dialogou teologicamente, a reação de Maria foi de pura emoção e adoração.

“Lançou-se aos seus pés, dizendo-lhe: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido”

João 11:32

Suas palavras eram as mesmas de Marta, mas sua postura era de submissão e quebrantamento.

Cristo na Casa de Simão , de Dieric Bouts , década de 1440 (Staatliche Museen, Berlim)
Cristo na Casa de Simão , de Dieric Bouts , década de 1440 (Staatliche Museen, Berlim)

A compaixão de Jesus

A dor de Maria teve um efeito profundo em Jesus. O texto diz que “Jesus pois, quando a viu chorar, e também chorando os judeus que com ela vinham, moveu-se muito em espírito, e perturbou-se” (João 11:33).

A expressão “moveu-se muito em espírito” (grego: enebrimēsato) sugere uma forte emoção interna, talvez indignação contra o poder da morte. A visão do sofrimento de sua amiga e da comunidade o afetou visceralmente.

Pouco depois, o evangelista registra o versículo mais curto da Bíblia: “Jesus chorou” (João 11:35). Sua compaixão não era apenas pela perda de Lázaro, mas pela dor dela e Marta. Ele compartilhou o luto humano.

Este momento revela a plena humanidade de Cristo. Mesmo sabendo que ressuscitaria Lázaro, Ele se identificou com o sofrimento de seus amigos.

A ressurreição de Lázaro

Após chorar, Jesus foi ao túmulo e ordenou que a pedra fosse removida. Marta questionou por causa do estado do corpo (João 11:39). Jesus a lembrou da necessidade de fé para ver a glória de Deus (João 11:40).

Com a pedra removida, Jesus orou e então clamou: “Lázaro, vem para fora!” (João 11:43). Lázaro saiu do túmulo, vivo.

Este milagre foi uma resposta direta à fé e à dor da família. Para Maria, ver seu irmão restaurado deve ter sido uma confirmação extraordinária do poder e do amor de Jesus. O evento solidificou sua fé.

A ressurreição de Lázaro, no entanto, também teve consequências perigosas. Ela levou os líderes religiosos a conspirarem ativamente para matar Jesus (João 11:53).

A Ressurreição de Lázaro, por Caravaggio (c. 1609)
A Ressurreição de Lázaro, por Caravaggio (c. 1609)

Maria e o Nardo caro

O último episódio significativo envolvendo Maria de Betânia ocorre em João 12. Seis dias antes da Páscoa, Jesus está novamente em Betânia. Um jantar é oferecido em sua honra na casa deles.

O nardo puro era um perfume importado, extremamente caro. Marcos 14:5 estima seu valor em mais de trezentos denários, o equivalente ao salário de quase um ano de um trabalhador. A quantidade usada por Maria (“uma libra”, cerca de 327 gramas) era enorme.

O ato de ungir os pés, em vez da cabeça (como em Mateus 26:7 e Marcos 14:3), era um gesto de humildade e reverência. Usar os próprios cabelos para enxugar os pés de Jesus era um ato ainda mais íntimo e submisso. A fragrância do perfume encheu toda a casa (João 12:3).

Cristo na casa de Marta e Maria , de Henryk Siemiradzki , 1886
Cristo na casa de Marta e Maria , de Henryk Siemiradzki , 1886

A crítica de Judas

A atitude de Maria ao ungir Jesus com um perfume caro gerou críticas, especialmente de Judas Iscariotes, que questionou por que o unguento não foi vendido e o valor destinado aos pobres. O evangelista João revela a hipocrisia de Judas, apontando que sua preocupação não era genuína, mas motivada por interesses pessoais. Outros discípulos também murmuraram, segundo Mateus e Marcos.

Jesus, porém, defendeu ela com firmeza. Ele atribuiu ao gesto um significado profético: Maria estaria, sem saber plenamente, preparando seu corpo para o sepultamento. Ao afirmar que “os pobres sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre”, Jesus destacou a importância única daquele momento.

Sua ação demonstrou sensibilidade espiritual diante da iminente paixão de Cristo. Jesus valorizou seu gesto e declarou que sua história seria lembrada em todo o mundo como um memorial de amor e devoção.

Identificação com Maria Madalena

Na tradição da Igreja Ocidental (Católica Romana), por muitos séculos, Maria de Betânia foi identificada com Maria Madalena e com a mulher pecadora de Lucas 7.

Essa fusão foi fortemente influenciada por uma homilia do Papa Gregório Magno (c. 591 d.C.). Ele interpretou essas diferentes mulheres como sendo a mesma pessoa [3].

Essa identificação tornou-se padrão no Ocidente medieval. Ela moldou a liturgia e a iconografia. Maria Madalena passou a ser vista como a pecadora arrependida que também era a devota irmã de Lázaro.

No entanto, essa identificação nunca foi aceita pela Igreja Oriental (Ortodoxa).

Os Padres Gregos consistentemente distinguiram as três mulheres: a pecadora anônima, Maria de Betânia e Maria Madalena [4].

A conversão de Maria Madalena (c. 1548) de Paolo Veronese
A conversão de Maria Madalena (c. 1548) de Paolo Veronese

Visão protestante

A perspectiva protestante, seguindo a Reforma, também rejeitou essa fusão. Baseia-se na leitura direta dos textos evangélicos, que não fornecem base para tal identificação. Os contextos e detalhes das histórias são diferentes.

Revisão da Igreja Católica

Em 1969, a Igreja Católica revisou seu Calendário Litúrgico. Ela removeu a implicação de que Maria Madalena era a pecadora de Lucas 7 [5]. A festa de Maria Madalena permaneceu em 22 de julho.

Em 2021, o Papa Francisco alterou a memória litúrgica de 29 de julho. Anteriormente dedicada apenas a Santa Marta, passou a incluir oficialmente seus irmãos. Isso solidificou a distinção entre as duas Marias no catolicismo moderno [6].

Maria de Betânia na tradição

Como acontece com muitos personagens bíblicos, tradições se desenvolveram sobre a vida de Maria de Betânia após os eventos registrados nos Evangelhos.

Tradição Ortodoxa Oriental

Na tradição ortodoxa, Maria de Betânia é contada entre as Mulheres Miróforas (Portadoras de Mirra).

Estas foram as mulheres que seguiram Jesus, estiveram presentes na crucificação e foram ao túmulo na manhã da ressurreição para ungir seu corpo [7].

A tradição ortodoxa também relata que, após o martírio de Estêvão, Lázaro foi expulso de Jerusalém. Maria e Marta teriam fugido com ele.

Eles auxiliaram Lázaro na proclamação do Evangelho em várias terras [8]. Uma tradição cipriota afirma que os três se estabeleceram em Chipre. Lá, Lázaro se tornou o primeiro bispo de Kition (Larnaca) [9].

Um querubim tetramorfo , na iconografia ortodoxa oriental
Um querubim tetramorfo , na iconografia ortodoxa oriental

Outras tradições

Existem outras tradições menos difundidas. Uma sugere que Maria de Betânia viajou com o apóstolo João para Éfeso e morreu lá. Outra, ligada à lenda medieval francesa, diz que ela, Marta e Lázaro chegaram milagrosamente à Provença, na França.

Nesta versão, ela é frequentemente confundida com Maria Madalena, que teria vivido como eremita em Sainte-Baume [10].

O legado de Maria de Betânia

Maria de Betânia é apresentada na Bíblia como um exemplo duradouro de discipulado centrado na devoção e na adoração a Cristo. Sua vida revela a importância de priorizar o relacionamento com Deus acima das ocupações cotidianas.

  • Em Lucas 10, ao sentar-se aos pés de Jesus, ela simboliza a vida contemplativa e a busca pela nutrição espiritual.
  • Em João 11, sua reação à morte de Lázaro expressa uma fé profunda, marcada pela dor e pela confiança no poder de Jesus.
  • Em João 12, o gesto de unção com perfume caro é um ato de adoração sacrificial e percepção profética, antecipando a sepultura de Cristo.

Ela ensina que a verdadeira adoração nasce de um coração entregue, que reconhece o valor supremo de Jesus. Sua história inspira os crentes a cultivarem intimidade com o Senhor e a expressarem seu amor com generosidade e sinceridade.

Comemoração litúrgica

Maria de Betânia é comemorada como santa em várias denominações cristãs.

  • Igreja Católica Romana: Celebrada em 29 de julho, junto com seus irmãos Marta e Lázaro, como um memorial obrigatório [11].
  • Igreja Ortodoxa Oriental: Comemorada em 4 de junho, junto com sua irmã Marta. Ela também é lembrada no Domingo das Miróforas (terceiro domingo da Páscoa) e no Sábado de Lázaro [7].
  • Comunhão Anglicana: Comemorada em 29 de julho, junto com Marta e Lázaro, como um Festival Menor na Igreja da Inglaterra [12]. A Igreja Episcopal (EUA) também a comemora nesta data.
  • Igreja Luterana: Comemorada em 29 de julho no Calendário dos Santos, junto com Marta e Lázaro.

Etimologia e significado de Maria

O nome Maria é a forma grega (Mariam) do nome hebraico Miryam (מִרְיָם). Este era um nome muito comum entre as mulheres judias no primeiro século.

A etimologia exata de Miryam é incerta e debatida. Várias possibilidades foram propostas [13]:

  • “Amargura”: Ligado à raiz hebraica marah (amargo). Isso poderia refletir as dificuldades do cativeiro no Egito, onde a primeira Miryam (irmã de Moisés) viveu.
  • “Rebelião”: Ligado à raiz meri (rebelião).
  • “Desejada” ou “Criança Desejada”: Uma possível derivação egípcia (merit).
  • “Senhora” ou “Soberana”: Derivado do aramaico mara (senhor), semelhante ao nome de sua irmã, Marta.
  • “Gorda” ou “Bem Nutrida”: Ligado à raiz mara (ser gordo, forte).

Embora o significado exato seja incerto, o nome era carregado de história bíblica através de Miryam, a profetisa irmã de Moisés e Arão (Êxodo 15:20). Para Maria de Betânia, o nome a conecta a uma longa linhagem de mulheres na história da salvação.

Aprenda mais

[Vídeo] Teológico | Bíblia & Teologia.

[Vídeo] A escolha da irmã de Marta | Pr Hernandes Dias Lopes | Mulher Esperança. Igreja Presbiteriana de Pinheiros.

Perguntas comuns

Nesta seção apresentamos as principais perguntas, com suas respectivas respostas, sobre esta mulher importante durante o ministério de Jesus.

Quem era Maria de Betânia na Bíblia?

Maria de Betânia era irmã de Lázaro e Marta. Ela vivia em Betânia e era uma amiga próxima de Jesus. É conhecida por sentar aos pés de Jesus para ouvir (Lucas 10) e por ungi-lo com perfume caro antes de sua paixão (João 12).

O que podemos aprender da vida de Maria de Betânia?

Aprendemos a importância de priorizar a comunhão e a escuta da Palavra de Jesus acima das preocupações (Lucas 10). Também aprendemos sobre adoração extravagante, amor sacrificial e percepção espiritual, como demonstrado em sua unção a Jesus (João 12).

Maria de Betânia era Maria Madalena?

Não. Embora historicamente confundidas na tradição ocidental, a Bíblia as apresenta como pessoas distintas. Maria Madalena era da Galileia; Maria de Betânia era da Judeia. A maioria das tradições hoje as distingue claramente.

Qual era o pecado de Maria de Betânia?

A Bíblia não registra nenhum pecado específico associado a Maria de Betânia. A ideia de pecado vem da confusão histórica com a “mulher pecadora” anônima de Lucas 7, que é uma pessoa diferente em um evento diferente.

Quem foi Maria Irmã de Lázaro na Bíblia?

Maria vivia com Lázaro e Marta e era amada por Jesus. É lembrada por sua devoção em ouvir Jesus (Lucas 10) e pelo ato de ungi-lo com perfume (João 12).

Qual era o pecado de Maria Irmã de Lázaro?

A Bíblia não atribui nenhum pecado específico a Maria, irmã de Lázaro (Maria de Betânia). A associação com pecado é resultado da confusão com a “pecadora” anônima de Lucas 7, que não é ela.

Foi Maria, irmã de Lázaro, que derramou o perfume?

Sim. O Evangelho de João (12:1-3) identifica explicitamente Maria, irmã de Lázaro, como a mulher que ungiu os pés de Jesus com nardo puro em Betânia, pouco antes da Páscoa.

Porque Maria quebrou o vaso de alabastro?

Marcos 14:3 menciona quebrar o vaso. Quebrar o selo ou gargalo do vaso simbolizava uma oferta total e sem reservas. Era um ato de devoção extravagante, significando que todo o conteúdo valioso foi derramado por Jesus, sem guardar nada para depois.

Fontes

[1] Van Til, Kent A. “Three Anointings and One Offering: The Sinful Woman in Luke 7.36–50.” Journal of Pentecostal Theology, 15(1), 2006, pp. 73–82. Argumenta pela distinção, embora explore a visão unitária.

[2] Hersey, Kim. “The Two Debtors.” Wesley Center for Applied Theology, Northwest Nazarene University. Arquivado em 01/09/2006.

[3] Papa Gregório Magno, Homilia 33 sobre os Evangelhos. Citado em Jansen, Katherine Ludwig. The Making of the Magdalen. Princeton University Press, 2001.

[4] Pope, Hugh. “St. Mary Magdalen.” The Catholic Encyclopedia. Vol. 9. New York: Robert Appleton Company, 1910.

[5] Calendarium Romanum. Libreria Editrice Vaticana, 1969. p. 131.

Demais fontes

[6] Flader, John. Question Time: 150 Questions and Answers on the Catholic Faith. Taylor Trade Publications, 2010. pp. 79–81.

[7] “Synaxis of the Holy Myrrhbearing Women.” Orthodox Church in America. Acessado em 22 de outubro de 2025.

[8] “Mary the Righteous, Sister of Lazarus.” Orthodox Church in America. Acessado em 22 de outubro de 2025.

[9] “St Lazarus the Bishop of Kition.” Department of Antiquities, Cyprus. Acessado em 22 de outubro de 2025.

[10] de Voragine, Jacobus. The Golden Legend (Legenda Aurea). Trad. William Granger Ryan. Princeton University Press, 1993.

[11] Congregação para o Culto Divino. “Decreto sobre a Celebração dos Santos Marta, Maria e Lázaro.” 26 de janeiro de 2021.

[12] “The Calendar.” The Church of England. Acessado em 22 de outubro de 2025.

[13] “Mary.” Behind the Name. Acessado em 22 de outubro de 2025. Ver também Strong’s Exhaustive Concordance, H4813 (Miryam).

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