Magogue, também chamado de Magog, é um nome mencionado nas genealogias depois do Dilúvio, aparece pela primeira vez no livro de Gênesis como um dos filhos de Jafé, neto de Noé. Seu nome está profundamente associado a profecias bíblicas, especialmente nos escritos de Ezequiel e no Apocalipse, onde ele se associa a eventos escatológicos.
Este personagem bíblico serve como um ponto de conexão entre a formação das nações antigas e as visões proféticas sobre os tempos do fim. Sua história liga a dispersão da humanidade após o Dilúvio às batalhas finais antes do estabelecimento do Reino Milenar.
Neste artigo, exploramos sua origem, a interpretação de seu papel nas Escrituras e o legado duradouro de seu nome.
Origem e família de Magogue
A história de Magogue começa após o grande Dilúvio, quando a humanidade inicia sua repopulação da Terra.
Ele é apresentado como parte da primeira geração nascida após o Dilúvio, estabelecendo sua linhagem através de seu pai, Jafé [1].
Sua origem está ligada à expansão e diversificação dos povos, conforme descrito na Tabela das Nações em Gênesis.
A Bíblia não fornece detalhes sobre o nascimento específico sobre sua vida, ou sobre sua mãe e seu pai depois que deixaram a Arca.
No entanto, sua inclusão na genealogia de Gênesis 10 o posiciona como um patriarca de grupos étnicos que se espalharam pelo mundo antigo. Seu nome está associado a diversas profecias do fim dos tempos.

Jafé, pai
Jafé é um dos três filhos de Noé, e sua linhagem é central para a narrativa da repopulação mundial após o Dilúvio. Ele é mencionado em Gênesis 10:2 como o pai de Magogue, Gômer, Madai, Javã, Tubal, Meseque e Tirás [1]. Sua posteridade é associada às “ilhas dos gentios”, indicando uma expansão para as regiões norte e oeste.
Jafé recebeu uma bênção de Noé, que incluía a expansão de seu território e a habitação nas tendas de Sem [2]. Essa bênção prenunciou a influência cultural e geográfica que seus descendentes teriam ao longo da história. A figura de Jafé representa o início de muitas nações ocidentais e nórdicas.
Gômer, irmão
Gômer é o primogênito de Jafé e tradicionalmente considerado o ancestral dos cimérios, um povo antigo que habitava as regiões ao norte do Mar Negro. Seus descendentes, como Asquenaz, são associados a povos da Europa e da Anatólia. O profeta Ezequiel também menciona Gômer como parte de uma coalizão de nações do norte.
Madai, irmão
Madai é o patriarca dos medos, um antigo povo iraniano que se estabeleceu a sudoeste do Mar Cáspio. Os medos se tornaram uma grande potência e, em aliança com os persas, formaram o Império Medo-Persa. Este império foi crucial na história bíblica, conquistando a Babilônia e desempenhando um papel central nos livros de Daniel, Esdras e Ester.
Javã, irmão
Javã é o nome hebraico para a Grécia. Ele é o ancestral dos povos gregos e jônicos que se estabeleceram nas costas e ilhas do Mar Mediterrâneo. Seus descendentes, como Társis e Quitim, são associados a regiões como a Espanha e o Chipre. A linhagem de Javã representa a futura ascensão da civilização helênica, que influenciaria profundamente o mundo do Novo Testamento.
Tubal, irmão
Tubal é o patriarca de um povo da Anatólia (atual Turquia). Na Bíblia, ele é quase sempre mencionado junto com seu irmão Meseque. O profeta Ezequiel o descreve como um líder de uma nação guerreira que negociava bronze e escravos com Tiro e que se aliaria a Gogue na batalha do fim dos tempos.
Meseque, irmão
Meseque é o ancestral de um povo que também se estabeleceu na região da Anatólia. Assim como seu irmão Tubal, com quem é constantemente associado nas Escrituras, Meseque é retratado por Ezequiel como o líder de uma tribo guerreira. Eles eram conhecidos por seu comércio de escravos e artefatos de bronze e também são listados como parte da coalizão de Gogue.
Tiras, irmão
Tiras é tradicionalmente associado aos trácios, povo que habitava a região dos Bálcãs. Outros o conectam aos “Povos do Mar” ou aos tirsenos (etruscos), indicando sua descendência como um povo marítimo do Mediterrâneo.
Magogue na tabela das nações
A Tabela das Nações, encontrada em Gênesis 10, é um documento genealógico que descreve a origem e a dispersão dos povos depois do Dilúvio.
Magogue é listado como o segundo filho de Jafé, solidificando seu lugar entre os ancestrais das naações [1]. Esta passagem bíblica fornece um registro dos fundadores de diversas etnias e culturas do mundo antigo.
Embora não haja descrições detalhadas da nação sobre ele em Gênesis, sua posição na tabela sugere uma importância significativa como um progenitor.
A localização geográfica dos descendentes dele tem sido objeto de muita especulação, com muitos estudiosos apontando para regiões ao norte de Israel.
Sua linhagem contribuiu para a formação do mosaico de povos que habitavam o Oriente Médio e áreas circundantes.

Magogue nas profecias de Ezequiel
A figura de Magogue ganha uma nova dimensão nas profecias de Ezequiel, especificamente nos capítulos 38 e 39.
Nestes textos, ele é mencionado como a terra de onde Gog, o líder de uma vasta coalizão de nações, virá para invadir Israel nos “últimos dias” [4]. Esta é uma das passagens mais debatidas na escatologia bíblica.
A profecia de Ezequiel descreve uma invasão em grande escala, liderada por Gog, “príncipe de Rôs, Meseque e Tubal”, vindo da “extrema parte do Norte” [4].
Magogue não é o nome de um líder, mas sim da terra ou do povo associado a Gog. A invasão tem como alvo uma Israel restaurada e pacífica.

Gog e a Terra de Magogue
Gog é descrito como o líder militar de uma confederação de nações, enquanto Magogue é o território de onde ele opera. A profecia destaca a hostilidade dessas nações contra o povo de Deus. Meseque e Tubal, irmãos dele em Gênesis 10, são aqui apresentados como parceiros militares de Gog, indicando uma conexão genealógica e geográfica [4].
A origem de Gog da “extrema parte do Norte” sugere uma localização remota e poderosa em relação a Israel. A descrição de suas forças inclui cavalos e cavaleiros, um grande exército com escudos e espadas, indicando uma vasta capacidade militar [4].
O propósito da invasão
Deus declara que a invasão de Gog e Magogue será orquestrada por Ele para manifestar Sua santidade e poder a todas as nações [5].
A intenção divina é usar este evento para revelar Sua soberania e para trazer glória ao Seu nome. A destruição das forças de Gog será um testemunho visível de que Deus é o Senhor.
Este propósito teológico eleva a profecia para além de um mero relato de batalha.
Ele a posiciona como um evento crucial na história da salvação, demonstrando a fidelidade de Deus ao Seu povo e Seu domínio sobre os reinos humanos.
A invasão de Gog e Magogue servirá como um lembrete do poder e da justiça divina.

O destino de Gog e Magogue
A profecia de Ezequiel detalha a destruição total das forças de Gog e Magogue nos montes de Israel [6]. Deus intervirá com juízos sobrenaturais, incluindo terremotos, pragas, fogo e enxofre. Os invasores se voltarão uns contra os outros em confusão, e seus corpos servirão de alimento para aves e animais selvagens.
A escala da destruição será tão vasta que levará sete meses para enterrar os mortos e sete anos para queimar as armas [7]. Este desfecho enfatiza a vitória final de Deus e a segurança de Israel. A derrota de Gog e Magogue será um evento que marcará a história e a fé do povo de Israel.
Magogue no livro do Apocalipse
O nome Magogue reaparece no Novo Testamento, no livro do Apocalipse, no contexto dos eventos finais da história [8].
Após o período do milênio, Satanás será solto de sua prisão e sairá para enganar as nações nos quatro cantos da terra, “Gog e Magogue”, a fim de reuni-las para a batalha contra o povo de Deus.
Esta referência em Apocalipse 20:8 ecoa a profecia de Ezequiel, mas com algumas distinções importantes em termos de tempo e escopo.
O uso de “Gog e Magogue” no Apocalipse parece ser uma representação simbólica de todas as forças que se opõem a Deus e ao Seu povo no fim dos tempos.

A conexão com Ezequiel
Embora ambos os textos usem os nomes Gog e Magogue, a interpretação da relação entre as profecias de Ezequiel e Apocalipse varia. Alguns veem a menção no Apocalipse como uma referência à mesma invasão descrita por Ezequiel, mas em um tempo diferente [9]. Outros interpretam “Gog e Magogue” em Apocalipse como um símbolo para a rebelião final da humanidade.
A natureza simbólica do Apocalipse sugere que Gog e Magogue representam o arquétipo dos inimigos de Deus, reunidos para a batalha final contra a Igreja. A batalha do Apocalipse ocorre após o milênio, enquanto a de Ezequiel é frequentemente colocada antes ou no início do milênio. Essas diferenças são pontos de debate teológico.
A Batalha Final
A descrição da batalha no Apocalipse é concisa, mas poderosa. Satanás reúne “Gog e Magogue” para cercar “o acampamento dos santos e a cidade amada” [8].
Este cerco é uma manifestação da última grande rebelião contra Deus e Seu povo. A vitória, no entanto, é rápida e decisiva.
Fogo descerá do céu e consumirá os inimigos, e Satanás será lançado no lago de fogo e enxofre [10].
Este evento marca o fim da era da rebelião e o início do julgamento final. A derrota de Gog e Magogue no Apocalipse sela o destino de todos os que se opõem ao Senhor.

Interpretações históricas de Magogue
A identidade de Magogue tem sido objeto de muitas interpretações ao longo da história, tanto acadêmicas quanto populares.
Desde a antiguidade até os tempos modernos, estudiosos e comentaristas tentaram identificar a nação ou o povo que ele representa, especialmente em relação às profecias de Ezequiel.
Essas interpretações muitas vezes refletem o contexto geopolítico de cada época.
A associação dele com povos históricos específicos é uma tarefa complexa, dada a antiguidade dos textos e as mudanças nos nomes e localizações das nações. As visões variam amplamente, desde identificações com grupos antigos até projeções para potências contemporâneas.

Magogue e os citas
Uma das primeiras e mais influentes interpretações é a de Flávio Josefo, historiador judeu do século I d.C. Ele identificou Magogue com os citas (ou citas) [11]. Os citas eram um povo nômade e guerreiro que habitava as vastas estepes da Eurásia, ao norte do Mar Negro e do Cáucaso. Eles eram conhecidos por sua ferocidade e incursões militares.
Essa identificação faz sentido geográfico, pois os citas viviam ao norte de Israel. Sua reputação como guerreiros também se alinha com a descrição das forças de Gog em Ezequiel. A visão cita permaneceu popular por muitos séculos e ainda é considerada por alguns estudiosos hoje.
Magogue e o povo turco
Outra interpretação histórica, prevalente em algumas tradições islâmicas e em certos escritos medievais, associa Magogue aos povos turcos ou tártaros [12].
Essa conexão surge da localização geográfica dos povos turcos, que se estendiam por vastas regiões da Ásia Central e Anatólia, ao norte do Oriente Médio. O Império Otomano, de origem turca, foi uma potência significativa para Israel e suas nações vizinhas.
Essas associações são baseadas em proximidade geográfica e no poder militar historicamente exercido por esses grupos.
A expansão dos impérios turcos e a percepção de sua força levaram muitos a vê-los como os potenciais “Gog e Magogue” das profecias.

Magogue e a Rússia Moderna
No século XX, especialmente após a Guerra Fria, uma interpretação popular emergiu que identifica Magogue, juntamente com Rôs, Meseque e Tubal, com a Rússia e outras ex-repúblicas soviéticas [13]. Esta visão se baseia na localização “ao extremo norte” de Israel e na percepção da Rússia como uma potência militar dominante.
“Rôs” é por vezes interpretado como uma referência à Rússia. “Meseque” e “Tubal” são ligados a cidades como Moscou e Tobolsk. Embora essas conexões sejam linguisticamente questionáveis para muitos hebraístas, a visão tem sido amplamente difundida em certos círculos evangélicos. Os apoiadores apontam para a capacidade militar da Rússia e sua influência geopolítica.
Islamismo
Na tradição islâmica, a figura de Magogue é inseparável de seu parceiro, Gogue, formando a dupla apocalíptica conhecida em árabe como Ya’juj wa Ma’juj (Gogue e Magogue).
A história deles é detalhada no Alcorão e representa uma parte fundamental da escatologia islâmica, ou seja, dos ensinamentos sobre o Fim dos Tempos [16].
A muralha de Dhul-Qarnayn (Sura A Caverna)
A principal narrativa se encontra na 18ª Sura do Alcorão, “Al-Kahf” (A Caverna). A história conta a jornada de uma figura heroica e poderosa chamada Dhul-Qarnayn (“Aquele dos Dois Chifres”).
Em sua viagem a uma terra distante, entre duas montanhas, ele encontra um povo que sofria com os ataques constantes e as maldades das tribos de Gogue e Magogue [16].
Atendendo ao pedido desse povo, Dhul-Qarnayn constrói uma imensa muralha de ferro e cobre para aprisionar Gogue e Magogue.
No entanto, ele adverte que esta barreira é temporária e que, no Fim dos Tempos, por vontade de Alá, ela será destruída.

O sinal do Fim dos Tempos (Sura Os Profetas)
A 21ª Sura, “Al-Anbiyā” (Os Profetas), reforça o papel de Gogue e Magogue como um sinal crucial do fim do mundo.
No texto, Alá revela ao profeta Maomé que a libertação de Gogue e Magogue será um evento cataclísmico que precederá o Juízo Final [16].
A sura descreve que, quando a muralha for rompida, eles “descerão de todos os terrenos mais altos”, espalhando-se rapidamente por toda a Terra como um sinal de que as últimas profecias estão se cumprindo.

Outras interpretações
Existem muitas outras teorias sobre a identidade de Magogue. Alguns estudiosos sugerem que este personagem pode representar uma coalizão de nações sem uma identificação única no tempo moderno [14]. Outros veem ele como um conceito mais simbólico, representando qualquer força hostil que se opõe a Deus nos últimos dias.
Alguns intérpretes propõem que a profecia de Ezequiel já se cumpriu em parte, talvez com as invasões citas ou persas. A natureza apocalíptica da profecia permite uma flexibilidade interpretativa. Independentemente da identidade exata, Ele permanece como um símbolo de oposição ao plano de Deus.

Legado de Magogue
Magogue e todo o mistério associado a seu nome a conflitos apocalípticos, serviu de inspiração para diversas obras na cultura popular, geralmente como uma representação de forças antigas, hostis e poderosas.
Supernatural
Na 13ª temporada da série de fantasia sombria Supernatural, no episódio “Boas Intenções”, Magogue aparece como um guerreiro ao lado de Gogue.
Eles são apresentados como adversários formidáveis que lutam contra os protagonistas, Castiel e Dean Winchester. Após serem derrotados, é revelado que eles não são humanos, mas bestas primitivas formadas por rocha e areia, um tipo de criatura que se acreditava estar extinta desde o Grande Dilúvio.
Andromeda
Na série de ficção científica Andromeda, o nome “Magog” não se refere a um indivíduo, mas a uma raça alienígena inteira.
Os Magog são retratados como seres hostis e selvagens que atacam a Terra e dizimam sua população. Sua natureza aterrorizante é acentuada por seu ciclo reprodutivo parasítico, no qual eles colocam ovos em hospedeiros vivos, que são devorados por suas crias ao nascer.
Na música, banda Genesis
Na icônica canção de rock progressivo “Supper’s Ready” (1972), da banda Genesis, os “Guardas de Magog” são mencionados na sexta seção, intitulada “Apocalipse em 9/8”.
O tom apocalíptico da música usa a imagem de Magogue para evocar o conflito do fim dos tempos. Durante as apresentações ao vivo, o vocalista Peter Gabriel usava uma fantasia extravagante para representar a figura de Magogue.
Videogames (Oddworld)
Na popular franquia de videogames Oddworld, o principal grupo de vilões que se opõe ao protagonista é chamado de “Cartel Magog”. Nesta série, o nome é associado a um conglomerado industrial ganancioso e impiedoso, representando uma forma de mal corporativo que explora o mundo e seus habitantes.
Etimologia e significado de Magogue
O nome Magogue (מָגוֹג, Magog) no hebraico bíblico é de etimologia incerta, mas geralmente se considera que deriva de “Gog” com o prefixo “ma-“, que pode significar “terra de” ou “lugar de” [15]. Assim, Magogue pode ser traduzido como “Terra de Gog” ou “Região de Gog”.
Essa interpretação sugere que ele é mais uma designação geográfica ou tribal do que o nome de um indivíduo específico.
A natureza enigmática do nome adiciona profundidade à sua relevância profética. Se ele é a “Terra de Gog”, então a profecia em Ezequiel ganha uma camada adicional, com Gog sendo o líder e Magogue o vasto território que ele controla.
Aprenda mais
[Vídeo] Teológico | Bíblia & Teologia.
[Vídeo] A descendência dos filhos de Noé – Evidências. Rafael de Souza Araujo.
[Vídeo] O que ou quem era Gogue e Magogue? PR. Osiel Gomes.
Perguntas comuns
Nesta seção apresentamos as principais perguntas, com as respostas, que as pessoas fazem sobre este personagem bíblico tão mencionado nas profecias do fim dos tempos.
O que significa Magogue na Bíblia?
Na Bíblia, Magogue tem um duplo significado. Em Gênesis 10, ele é uma pessoa, um dos filhos de Jafé e patriarca de um povo. Em Ezequiel 38, “a terra de Magogue” é a nação ou região do extremo norte de onde virá Gogue, o líder da coalizão inimiga de Israel.
Onde fica Magogue hoje?
A localização exata de Magogue é debatida. Historiadores antigos, como Josefo, a associavam aos citas, povos nômades ao norte do Mar Negro. Muitas interpretações proféticas modernas a localizam na região da atual Rússia, Turquia e outras nações da Ásia Central, ao norte de Israel.
Quem foi Magogue, filho de Jafé?
Magogue foi o segundo filho de Jafé e neto de Noé, conforme listado na Tabela das Nações em Gênesis 10. Ele é o patriarca de um povo antigo, tradicionalmente identificado com os citas. Sua principal importância na Bíblia é como o ancestral do povo da terra de Magogue.
Quem é Gogue de Ezequiel 38?
Gogue é o líder profético da terra de Magogue, descrito em Ezequiel 38 como o “príncipe de Rôs, Meseque e Tubal”. Ele não é uma figura histórica específica, mas o comandante de uma grande coalizão de nações que atacará Israel nos últimos dias, antes de ser destruído por Deus.
Qual o país que representa Gogue e Magogue?
Não há um consenso definitivo, pois é uma interpretação profética. A visão mais comum associa Gogue e a terra de Magogue à Rússia e seus aliados, devido à sua localização no “extremo norte” de Israel. Outras interpretações incluem a Turquia e nações da Ásia Central na coalizão.
Quando será a batalha de Gogue e Magog?
A Bíblia descreve duas batalhas distintas. A de Ezequiel 38 ocorre nos “últimos dias”, antes do Milênio, quando uma coalizão do norte ataca Israel. A de Apocalipse 20 ocorre após o Milênio, quando Satanás reúne as nações para uma rebelião final contra Deus.
Fontes
[1] Gênesis 10:2 (Bíblia Sagrada, Almeida Revista e Corrigida – ARC).
[2] Gênesis 9:27 (Bíblia Sagrada, Almeida Revista e Corrigida – ARC).
[3] Wenham, Gordon J. Genesis 1-15. Word Biblical Commentary. Vol. 1. Dallas: Word, Inc., 1987. p. 210.
Demais fontes
[4] Ezequiel 38:2-6 (Bíblia Sagrada, Almeida Revista e Corrigida – ARC).
[5] Ezequiel 38:16, 23 (Bíblia Sagrada, Almeida Revista e Corrigida – ARC).
[6] Ezequiel 39:4-5 (Bíblia Sagrada, Almeida Revista e Corrigida – ARC).
[7] Ezequiel 39:9, 12 (Bíblia Sagrada, Almeida Revista e Corrigida – ARC).
[8] Apocalipse 20:8 (Bíblia Sagrada, Almeida Revista e Corrigida – ARC).
[9] Beale, G. K. The Book of Revelation. New International Greek Testament Commentary. Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1999. p. 1025.
[10] Apocalipse 20:9-10 (Bíblia Sagrada, Almeida Revista e Corrigida – ARC).
[11] Josephus, Flavius. Antiquities of the Jews. Livro I, Capítulo 6, Seção 1.
[12] The Oxford Dictionary of the Jewish Religion. Edited by R. J. Zwi Werblowsky and Louis H. Rapoport. Oxford University Press, 1997. “Gog and Magog.”
[13] Walvoord, John F. Major Bible Prophecies. Grand Rapids, MI: Zondervan, 1991. p. 287-288.
[14] Block, Daniel I. The Book of Ezekiel, Chapters 25-48. New International Commentary on the Old Testament. Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1998. p. 437.
[15] Gesenius, Wilhelm. Gesenius’ Hebrew and Chaldee Lexicon to the Old Testament Scriptures. Translated by Samuel Prideaux Tregelles. Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1979. “מָגוֹג”.
[16] “Surat Al-Kahf – O Nobre Alcorão – القرآن الكريم” . quran.com
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