A Teologia Queer é um campo do pensamento teológico que aborda as doutrinas e práticas cristãs a partir das experiências e perspectivas de pessoas LGBTQIA+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros, Queer, Intersexo, Assexuais e outras identidades de gênero e sexualidade) [1].
Ele foi desenvolvido a partir da teoria queer, e prega que os desejos sexuais diversos sempre estiveram presentes em todas as instâncias da sociedade, incluindo a religiosa. Para eles, a Bíblia não condena a variedade de gêneros e as diversas inclinações sexuais das pessoas.
Essa “teologia”, assim como a teologia afirmativa, faz parte de uma série de tentativas de negar a verdade bíblica de que Deus condena o homossexualismo e qualquer outra prática sexual fora da heterossexual.
Neste artigo apresentamos um pouco desta heresia, seus principais pensadores e impacto negativo na teologia moderna.
História da Teologia Queer: Origens e desenvolvimento
A Teologia Queer não surgiu isoladamente, mas como parte de movimentos sociais e teológicos mais amplos. Sua evolução está intrinsecamente ligada à história do ativismo LGBTQIA+ e ao surgimento de teologias de libertação e das igrejas inclusivas afirmativas.
Origem da Teologia Queer: Contexto histórico e social
O século XX testemunhou um crescimento expressivo de movimentos pelos direitos civis, muito voltados para grupos marginalizados, como os negros, os judeus, asiáticos e etc. Em meio a esses movimentos surgiu um forte ativismo pelos direitos de pessoas LGBTQIA+.
Na teologia, muitos desses movimentos refletiram em linhas teológicas não ortodoxas, linhas que buscavam adaptar as verdade bíblicas e o amor de Deus a suas lutas.
Elas propunham uma leitura bíblica a partir das experiências, dos considerados por eles, oprimidos [2]. Com isso nasceu linhas como:
- Teologia Negra;
- Teologia Feminista;
- Teologia da Libertação.

Influências da Teologia Queer
Da Teologia da Libertação, a Teologia Queer absorve o método de “ver, julgar e agir”, priorizando a experienciado indivíduo e a análise crítica das chamadas “estruturas de opressão” [3].
Da Teologia Feminista, aprende a desconstruir as hierarquias de gênero naturais da humanidade, e a questionar conceitos bases da bíblia, como constituição familiar, papeis do homem e da mulher (gênero binário), casamento e diversas outras doutrinas [4].
Surgimento da Teologia Queer
Inspirados por essas linhas teológicas alternativas, de dentro da comunidade LGBTQIA+, surgiu pessoas que começaram a articular uma visão teológica que conciliasse o cristianismo com os desejos e interpretações sexuais e de gêneros nos novos movimentos que surgiam.
Dentre os principais ativistas do início desta corrente teológica, podemos citar o bispo anglicano Hugh William. O bispo foi um dos primeiros a usar o termo “teologia queer”.
Hugh William Montefiore: Uma Leitura Queer da Cristologia
Influenciado pelos movimentos de seu tempo, o bispo anglicano Hugh William Montefiore direcionou um olhar queer para a figura central de todo o cristianismo, o próprio Jesus Cristo.
Em um artigo publicado em 1967, ele questionou as razões do celibato de Jesus. Segundo ele o celibato era extremamente raro na vida judaica, com exceção de grupos como os essênios.
Para ele, uma vez que Jesus só tomou consciência de sua vocação messiânica por volta dos trinta anos, o fato dele ter se mantido solteiro nos chamados, pelo autor, “anos ocultos” de Cristo, podem indicar que ele fosse gay ou mesmo um libertino [5].
Essa suposição de Hugh William Montefiore infelizmente gerou um pequeno movimento que levou ao questionamento não apenas do celibato de Cristo, mas também a virgindade de Maria.

“Os homens geralmente permanecem solteiros […] porque são homossexuais por natureza, visto que as mulheres não têm atração especial por eles. A explicação homossexual é aquela que não devemos ignorar.”
Montefiore, Hugh. “Jesus, the Revelation of God.” In Christ for Us Today: A Symposium, editado por Norman Pittenger, SCM Press, 1968, p. 109.
Argumentos de Montefiore
Para Montefiore, isso explicaria o porquê Cristo se voltou tanto para os grupos marginalizados de seu tempo. Para ele se Jesus fosse, por natureza, parte de um grupo socialmente “inaceitável”, isso reforçaria a mensagem central do Evangelho. [5]
Para o ativista, a mensagem central do Evangelho seria a autoidentificação de Deus com os excluídos, os “estranhos” e aqueles que desafiam as convenções do “Estabelecimento” [5].
Falhas teológicas de Montefiore
A análise de Hugh Montefiore sobre a vida de Jesus baseia-se em uma metodologia de “argumento pelo silêncio”, onde a ausência de uma informação (o motivo do celibato de Cristo) é preenchida com especulações que se alinham a uma conclusão pré-determinada.
Biblicamente, essa abordagem falha ao ignorar as razões teológicas explícitas para a vida e a missão de Cristo.
O Evangelho é para a Salvação e não Inclusão
A mensagem central do Evangelho não é a identificação de Deus com os marginalizados, mas a salvação da condenação eterna.
A Bíblia define explicitamente o propósito da vinda de Cristo como a oferta da vida eterna para que o homem não pereça (João 3:16), resgatando pecadores de seus pecados (1 Timóteo 1:15).
Esta afirmação é fiel e digna de toda aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior.
1 Timóteo 1:15 (NVI)
A associação de Jesus com os pecadores não se dava por uma identidade em comum, mas por sua função salvífica no mundo.
Ele mesmo afirmou que veio chamar os doentes (pecadores) ao arrependimento (Marcos 2:17), buscando a transformação espiritual que leva à salvação, e não apenas a validação de sua condição (João 8:11).

Jesus e seu celibato
O celibato de Jesus não é um mistério que precise de explicações sexuais, mas uma consequência de sua missão singular, da qual Ele já tinha consciência desde a infância como nos aponta Lucas 2:49.
Quando seus pais o viram, ficaram perplexos. Sua mãe lhe disse: “Filho, por que você nos fez isto? Seu pai e eu estávamos aflitos, à sua procura”.
Ele perguntou: “Por que vocês estavam me procurando? Não sabiam que eu devia estar na casa de meu Pai? “
Lucas 2:48-49 (NVI)
Sua vida de dedicação total ao plano de Deus, sem laços terrenos, era uma necessidade prática para seu ministério sacrificial e seu papel como noivo da Igreja.
John J. McNeill: A inclusão dentro da Igreja Católica
Se Montefiore representou a especulação teológica sobre a vida de Cristo, John J. McNeill deu início a luta pastoral e ativista pelos direitos LGBTQIA+ dentro da Igreja Cristã.
Como padre jesuíta assumidamente gay, McNeill dedicou sua vida a criar pontes entre a comunidade LGBTQIA+ e a Igreja Católica.
Seus escritos não buscavam apenas a aceitação dos gays dentro da Igreja Católica, mas defendia uma reforma estrutural que permitisse o pleno enriquecimento espiritual e moral de cristãos gays, lésbicas e bissexuais dentro do catolicismo [6].

Busca por mudanças dentro da Igreja Católica
McNeill acreditava que a mudança só poderia vir através do diálogo honesto entre os ativistas LGBTQIA+ e as lideranças católicas. Ele afirmava que tanto a comunidade homossexual quanto as autoridades da Igreja tinham a obrigação mútua de se engajar nesse processo [6].
Em seu livro The Church and the Homosexual (1976), ele delineou uma teologia moral que reavaliava a tradição católica à luz das ideias inclusivas do movimento LGBTQIA+ [6].
Marcella Althaus-Reid: A Teologia Indecente
Talvez a pessoa mais influente da teologia queer foi a teóloga argentina Marcella Althaus-Reid.
Possuindo suas raízes na teologia da libertação latino-americana, ela propôs uma abordagem radical para a teologia queer, que ela mesma denominou de “Teologia Indecente”.
Para Althaus-Reid, qualquer teologia que não partisse da experiência corporal e vivida das pessoas marginalizadas (Pobres, mulheres e pessoas queer) era uma teologia estéril e distante do Deus encarnado [7].
Ela desenvolveu a visão contemporânea da teologia queer, influenciando a aberturas de diversas igrejas sobre esta perspectiva.

A teologia do excesso
Ela defendia uma teologia que abraçasse o “excesso”, a transgressão e o desejo como locais sagrados de encontro com o divino [1].
Para ela a teologia precisava reconhecer a “fome por justiça” da nova geração, mas também o “toque de outros corpos, pelo amor e por Deus”. Althaus-Reid argumentou que Deus se revela precisamente na encruzilhada do desejo, quando se ousa abandonar a ordem normativa [1].
Ela escreve:
“[A]penas na saudade de um mundo de justiça econômica e sexual juntos, e não subordinados uns aos outros, o encontro com o divino pode acontecer.
Mas este é um encontro a ser feito na encruzilhada do desejo, quando se atreve a deixar a ordem ideológica do normativo heterossexual pervasivo. Este é um encontro com indecência e com a indecência de Deus e do cristianismo.”
Althaus-Reid, Marcella. The Queer God. Routledge, 2003.
The Queer God de 2003
Em sua obra The Queer God (2003), Althaus-Reid propòs a “santidade do clube gay” como um espaço de comunhão e transcendência, explorando a intersecção entre uma vida religiosa vibrante e o desejo sexual [9].
Sua metodologia envolvia releituras “indecentes” de textos bíblicos, buscando encontrar um desejo queer “oculto” nas entrelinhas das narrativas bíblicas. Um exemplo é sua tradução de Jeremias 2:23-25, onde a luxúria e o amor por “estranhos” e pelo “Outro” são ressignificados como uma busca espiritual legítima e poderosa [9].
Teólogos queer contemporâneos
A Teologia Queer veem crescendo entre aqueles que buscam uma conciliação entre o Evangelho de Cristo e as ideias liberais do movimento LGBTQIA+. Com isso diversos pensadores veem aderindo a essas ideias e desenvolvendo trabalhos para defendê-la.
Patrick S. Cheng
Patrick S. Cheng conecta a teologia queer com a experiência asiático-americana, desenvolvendo conceitos como “amor radical” e a multiplicidade de identidades de gênero.
David Eng e Alice Y. Hom
Os trabalhos de David Eng e Alice Y. Hom exploram a “diáspora queer”, examinando como raça, migração e sexualidade se entrelaçam na formação de identidades e comunidades [8].
Delroy Constantine-Simms
O ativista Delroy Constantine-Simms foca sua análise na intersecção entre masculinidade negra e queerness, criticando as formas como o “patriarcado” e o racismo se manifestam tanto na sociedade quanto nas comunidades queer [10].

Michael Hames-Garcia e Ernesto Javier Martinez
Michael Hames-Garcia e Ernesto Javier Martinez, escreveram diversos trabalhos envolvendo a teologia sob perspectivas latinas, abordando como a colonialidade, a linguagem e a cultura moldam a experiência queer [11].
Qwo-Li Driskill
Qwo-Li Driskill, escreveu um livro para “descolonizar a teologia queer”, centrando as experiências de pessoas Two-Spirit e indígenas, seu escritos buscam fugir de uma visão europeia das necessidades da comunidade [12].
Yvette Flunder e Marcella Althaus-Reid
Yvette Flunder e Marcella Althaus-Reid, juntamente com outros escritores de menor influência, fundaram uma nova linha de compreensão da teologia queer. Essa linha busca fundir as ideias da teologia da libertação com as teorias queer, insistindo em uma igualdade na lutas por “justiça sexual” e justiça econômica. [1, 13]
Hermenêutica Queer: Conceitos da Teologia Queer
Este campo teológico é marcado por uma série de ideias centrais que buscam reinterpretar a fé cristã de uma forma que seja aceita para pessoas LGBTQIA+ que não desejam abandonar suas más práticas.
Desconstrução de binarismos
Um dos pilares da Teologia Queer é a desconstrução de binarismos, como masculino/feminino, heterossexual/homossexual e natural/antinatural [13].
Argumentam que essas categorias são socialmente construídas e não necessariamente reflexos de uma ordem divina imutável.
Para os que defendem esta visão, a natureza e o mundo são muito diversos e não pode ser limitados a conceitos que limitem essa dita diversidade.

Desconstrução de normatividades
A normatividade heterossexual, que pressupõe a heterossexualidade como a única expressão legítima de sexualidade, é especialmente criticada como uma construção social e teológica que, segundo eles, silencia e oprime outras formas de amor e relacionamentos [12].
Eles creem que o amor bíblico são segue regras, ele é aberto e aceita tudo. Eles não compreendem que os conceitos de pecado e santificação iniciada após a conversão do ser humano a Deus.
A natureza de Deus
A Teologia Queer defende que a natureza de Deus, transcende as categorias humanas de gênero e sexualidade. O Senhor não é visto como estritamente masculino, apesar do uso de pronomes masculinos na tradição, mas como alguém que engloba e transcende todas as formas de existência, incluindo a diversidade de gêneros e sexualidades [1].
Isso leva a uma reinterpretação da imago Dei, sugerindo que a imagem divina se manifesta na pluralidade e na diversidade da Criação, incluindo as identidades queer.
Dessa, cada pessoa, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero, é considerada portadora plena da imagem de Deus, sem qualquer hierarquia ou depreciação.

Crítica às interpretações tradicionais cristãs
A Teologia Queer reinterpreta passagens bíblicas frequentemente usadas para condenar a homossexualidade,como:
- Levítico 18:22;
- Romanos 1:26-27;
- 1 Coríntios 6:9-10;
- 1 Timóteo 1:9-10.
Essas reinterpretações frequentemente ignoram o contexto cultural e histórico dos textos, além de abrir mão dos conceitos básicos da crítica textual.
Por exemplo, a história de Sodoma e Gomorra é reinterpretada como uma condenação da inospitalidade e da violência contra os anjos, e não uma condenação homossexualidade e demais pecados praticados por seus cidadão [1].
Resgate de “narrativas afirmativas” bíblicas
Além da crítica, a hermenêutica queer procuram reinterpretar histórias bíblicas para sugerir práticas homossexuais nos personagens bíblicos. Eles sugerem que a forma como esses texto tem sido explicados e compreendidos nos últimos 2 mil anos estão errados e não expressam o real significado das histórias.
Eunucos
Personagens como o eunuco etíope em Atos 8 são vistos como exemplos de inclusão de pessoas que não se encaixam nas normas reprodutivas e de gênero da época [9].
O fato de Isaías 56:3-5 prometer um lugar de honra no templo para os eunucos que guardam o concerto de Deus, é visto como um texto de aceitação aos “eunucos” do tempo que não seguiam as práticas de um casamento, segundo eles, pessoas que não se enquadravam no “padrão”.
Eles ignoram que os eunucos, na grande maioria dos casos, não se encontravam nessa situação por vontade próprios.
Geralmente esses homens eram emasculados para cuidarem das esposas dos reis e não poderem “tocar” nelas. Outros eram colocados nesta situação para humilha-los, por conta de um crime e outros motivos diversos.

Que nenhum estrangeiro que se disponha a unir-se ao Senhor venha a dizer: “É certo que o Senhor me excluirá do seu povo”. E que nenhum eunuco se queixe: “Não passo de uma árvore seca”.
Pois assim diz o Senhor: “Aos eunucos que guardarem os meus sábados, que escolherem o que me agrada e se apegarem à minha aliança, a eles darei, dentro de meu templo e dos seus muros, um memorial e um nome melhor do que filhos e filhas, um nome eterno, que não será eliminado.
Isaías 56:3-5 (NVI)
Rute e Noemi
A relação entre Rute e Noemi é vista por alguns como um exemplo de amor e lealdade que transcende laços biológicos e heteronormativos, embora não necessariamente sexual [14].
Davi e Jônatas
A profunda amizade entre Davi e Jônatas, descrita como “amor mais excelente do que o amor de mulheres” (2 Samuel 1:26), é vista pelos teólogos queer como um exemplo de relacionamento homossexual na Bíblia.
Jesus e a Inclusão
A Teologia Queer defende que o ministério de Jesus é inclusivo,visto que acolheu marginalizado. A crítica de Cristo à hipocrisia e seu amor radical são vistos como modelos para uma fé que abraça a todos.
Apenas ignoram que o amor de Cristo é libertador, e liberta o pecador de seus pecados. Eles defendem que o amor demonstrado por Jesus não condena as más práticas e os desejos pecaminosos do coração do ser humano
Aprenda mais
[Vídeo] Teologia Queer, o que é isso? Rodrigo Silva Arqueologia.
[Vídeo] Seu pastor tem tudo para ser o próximo a se render. Pastor Rodrigo Mocellin.
[Vídeo] O perigo da Teologia Inclusiva e a homossexualidade – Augustus Nicodemos. Voltem ao Evangelho.
[Vídeo] Teologia Queer, o que é isso? Rodrigo Silva Arqueologia.
Perguntas comuns
Nesta seção apresentamos as principais perguntas, com suas respectivas respostas, acerca desta heresia tão presente em nossos dias.
O que significa teologia queer?
A teologia queer busca reinterpretar a tradição teológica cristã a partir das experiências de pessoas LGBTQIA+. Ela propõe uma visão de Deus que afirma a diversidade e a inclusão, sem condenar o pecado.
O que diz a teoria queer?
A teoria queer argumenta que as identidades de gênero e a orientação sexual não são fixas ou baseadas apenas na biologia, mas são construções sociais.
O que é a teoria queer?
É um campo de estudo que critica as noções de normalidade em relação ao gênero e à sexualidade. Indo contra os princípios e ensinamentos bíblicos sobre a sexualidade humana.
O que é a hermenêutica queer?
É a prática de interpretar a Bíblia através da visão da teoria queer. Ela revisita passagens bíblicas que condenam homossexualidade, buscando novos significados. Ela distorce o sentido original e a autoridade das Escrituras.
Fontes
[1] Althaus-Reid, Marcella. The Queer God. Routledge, 2004.
[2] Isherwood, Lisa. Introducing Queer Theology: Radical Love. Fortress Press, 2018.
[3] Cone, James H. Black Theology and Black Power. Orbis Books, 1969.
Demais fontes
[4] Cheng, Patrick S. Radical Love: An Introduction to Queer Theology. T&T Clark, 2012.
[5] Montefiore, Hugh. “Jesus, the Revelation of God.” In Christ for Us Today: A Symposium, editado por Norman Pittenger, SCM Press, 1968.
[6] McNeill, John J. The Church and the Homosexual. Beacon Press, 1976.
[7] Althaus-Reid, Marcella. “The Indecent Theologies of the South.” Concilium (2004/4), pp. 77-90.
[8] Eng, David L.; Hom, Alice Y. (eds.). Q & A: Queer in Asian America. Temple University Press, 1998.
[9] Cornwall, Susannah. “Theologies.” In The Queer Bible Commentary, editado por Deryn Guest, et al., SCM Press, 2006.
[10] Constantine-Simms, Delroy. The Greatest Taboo: Homosexuality in Black Communities. Alyson Books, 2001.
[11] Hames-Garcia, Michael; Martinez, Ernesto Javier (eds.). Gay Latino Studies: A Critical Reader. Duke University Press, 2011.
[12] Driskill, Qwo-Li. Asegi Stories: Cherokee Queer and Two-Spirit Memory. University of Arizona Press, 2016.
[13] Flunder, Yvette. Where the Edge Gathers: A Theology of Homiletic and Radical Inclusion. Pilgrim Press, 2005.
[14] Althaus-Reid, Marcella. Indecent Theology: Theological Perversions in Sex, Gender and Politics. Routledge, 2000, p. 88.
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