Sefelá

Sefelá é uma região montanhosa do atual Israel, que liga a o centro do país com a planície costeira do mar Mediterrâneo.

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A Sefelá é uma faixa de colinas baixas que liga a planície da costa mediterrânea com as montanhas centrais da Judeia, no atual Israel.

Essa região abrigou diversas cidades históricas do antigo Israel e Filistia, foi visitada por diferentes personagens bíblicos. Também foi palco de eventos importantes da história, como a guerra dos israelitas contra os filisteus e o estabelecimento de um dos primeiros povos do mundo, os cananeus.

A Bíblia relata diversos eventos históricos ocorridos na região, como as batalhas de Sansão contra os filisteus, a derrota de Golias nas mãos de Davi, durante o reinado de Saul.

Neste artigo apresentamos as características geográficas, história e algumas curiosidades sobre este importante território israelita.


Geografia da Sefelá e outras características da região

A Sefelá é formada por colinas baixas e solo fértil, com árvores baixas e vegetação rasteira. Essa faixa montanhosa se estende da planície costeira de Israel até as montanhas altas de Israel e Hebrom.

Ao todo a Sefelá possui uma área de 60km, de norte a sul, por 13km, de leste a oeste. Ela abrange parte da antiga tribo de Judá, tribo de Dã e a terra dos filisteus. Atualmente todo esse território pertence ao atual Estado de Israel.

Essa região é dividida em duas grandes partes:

  • Baixa Sefelá, próxima ao mar Mediterrâneo;
  • Alta Sefelá, parte superior que abrange as montanhas judaicas.

Baixa Sefelá

A Baixa Sefelá é uma região de planície de solo fértil e rochoso na parte ocidental, oeste, de Israel. Ela fica relativamente próxima ao mar Mediterrâneo.

Sua altitude começa com 150 metros e conforme se estande para dentro do continente, ela se eleva gradativamente até chegar aos 200 metros acima do nível do mar.

O solo é predominantemente argiloso, um fenômeno conhecido como terra rosa, que dá um aspecto avermelhado a terra e a torna muito fértil.

Ao longo da região existem diversos vales, encostas e florestas. Seus vales são utilizados para o plantio de trigo, milho e outros cereais, assim como vinhas e olivais.

Os vales mais importantes que percorrem a região são o Vale de Soreque, onde viveu o juiz Sansão, e o Vale de Elá, famoso pela batalha de Davi e Golias.

Foto da Baixa Sefelá
Foto da Baixa Sefelá

Alta Sefelá

A região da Alta Sefelá se estende da baixa Sefelá até a região montanhosa de Jerusalém e Hebrom. Ela inicia a uma altitude de 250 metros e segue até uma altura de 450 metros acima do nível do mar.

Essa área é mais acidentada, mais rochoso e com colinas um pouco mais íngremes que a Baixa Sefelá.

Rios da Sefelá

Os rios do centro de Israel correm através da região até o mar Mediterrâneo, ao longo de seus cursos, esses rios formam amplos espaços e vales entre as colinas baixas da Sefelá.

Alguns desses rios são extensos e volumosos, como:

  • Rio Soreque;
  • Rio Atalon;
  • Rio Guvrin;
  • Rio Lachish.

Ao longo desses rios diversas cidades da antiguidade foram criadas, como Láquis e Bete-Semes.

Algumas dessas cidades exerceram grande influência na história dos povos regionais, como os israelitas e filisteus.

Clima da Sefelá

O clima da Sefelá é predominantemente mediterrâneo, principalmente em sua área baixa.

Sendo quente praticamente o ano inteiro, a região possui chuvas constantes e mantêm um ar úmido nos invernos, outono e primavera. Os verões, além de quentes, são secos com poucas chuvas.

Agricultura na Sefelá

Graças ao solo extremamente fértil e aos amplos vales, a região tem sido utilizada para agricultura desde a antiguidade. Os povos regionais cultivaram diversas culturas nas terras da Sefelá.

A topografia, marcada pelas colinas baixas, cria uma proteção natural para os vales irrigados das áreas mais baixas. Essas colinas impedem que inundações ocorram e que as plantações sejam arrasadas.

Dentre as principais culturas de plantio, podemos citar:

  • Oliveiras;
  • Vinhedos;
  • Plantações de trigo;
  • Plantações de cevada;
  • Frutas e legumes.

Além das plantações, o solo fértil garantiu o crescimento de bosques de carvalhos, pistácios e várias árvores baixas.

Colinas da Sefelá
Colinas da Sefelá

Barreira natural entre os israelitas e os filisteus

A colinas da Sefelá, além de proteger os vales das áreas internas, serviam como barreira natural entre a terra dos filisteus e a tribo de Judá, depois Reino de Judá.

Apesar de ser uma barreira entre os dois povos, várias batalhas ocorreram entre Israel e os filisteus aconteceram nessas terras.


História da Sefelá

A Sefelá é uma das regiões mais antigas do mundo com evidências de assentos humanos. Nele há ruínas de diversos povos e cidades, dentre eles os filisteus e israelitas.

A Bíblia registra vários eventos nesta região, desde a vida de personagens bíblicos significativos, como o juiz Sansão e o rei Davi, até batalhas e conflitos armados.

Primeiros moradores da Sefelá

Há registros de atividade humana na região da Sefelá desde a Idade do Bronze (3000 a.C.). Os primeiros assentos da região se iniciaram no entorno dos rios e vales. [1]

Não é possível dizer com certeza as características deste primeiro povo a habitar a região. Acredita-se que fossem de origem semita ou cananita, ou seja, descendentes de Sem ou Cam.

Esse primeiro povo possuía um estilo de vida rupestre, viviam em cavernas e casas rudimentares feitas a base de madeira e argila. Eles viviam da caça e do plantio de cereais nos vales.

Sítio arqueológico de Timna na Sefelá
Sítio arqueológico de Timna na Sefelá

Com o passar do anos, diversos povos passaram pela região, sendo em sua maioria povos cananitas, descendentes de Cam filho de Noé. Esses povos se estabeleceram por curtos períodos, devido aos constantes conflitos territoriais.

Durante a Idade do Bronze um poderoso povo cananeu se estabeleceu na região. Esse povo viveu um longo período nas colinas da Sefelá até o fim da Idade do Bronze. [2]

Com os anos eles formaram importantes cidades como Zorá e Estaol.

A religião dos cananeus estava ligada a diversas divindades pagãs fenícias e mesopotâmicas. Esses deuses eram ligados a elementos da natureza, como a chuva, o sol, o mar e etc.

Chegada dos filisteus a Sefelá

De acordo com as evidências arqueológicas, os filisteus chegaram a região por volta de 1500 a.C., durante o fim da Idade do Bronze e início da Idade do Ferro.

Os filisteus conquistaram os povos locais, devastaram suas cidades e fundaram grandes centros urbanos como Ecrom e Timna.

Parte do povo cananeu que sobreviveu a invasão felisteia, se fixaram acima do Vale de Soreque, em cidades como Estaol, Zorá e Láquis.

Chegada dos israelitas a Sefelá

Pouco tempo após a chegada dos filisteus, os israelitas dominaram a região da Alta Sefelá, durante sua conquista da Terra Prometida.

Os cananeus que haviam se refugiado em Zorá e Estaol foram dominados e inicialmente as cidades foram atribuídas a tribo de Judá, e depois para tribo de Dã.

Acredita-se que as cidades foram passadas para a tribo de Dã porque eles não conseguiram dominar a terra que haviam recebido por herança.

A Bíblia também relata que a tribo de Judá dominou algumas das cidades dos filisteus, dentre elas Ecrom, na Sefelá (Jz 1:18-19). Esse controle israelita durou pouco tempo.

Além das cidades dominadas, os israelitas fundaram povoados como Maané-Dã.

"Os Filhos de Israel Cruzando o Jordão", gravura de Gustave Doré . Moshe Weinfeld argumenta que no Livro de Josué o Jordão é retratado como uma barreira para a terra prometida
“Os Filhos de Israel Cruzando o Jordão”, gravura de Gustave Doré . Moshe Weinfeld argumenta que no Livro de Josué o Jordão é retratado como uma barreira para a terra prometida

Juiz Sansão e a Sefelá

Sansão, o décimo segundo juiz de Israel, nasceu e cresceu na região da Sefelá. E grande parte dos eventos de sua vida ocorreram na região.

Casamento de Sansão com uma filisteia

Um dia Sansão, filho de Manoá, desceu a Timna, também na Sefelá, onde se apaixonou e depois veio a se casar com uma mulher filisteia.

Durante sua festa de casamento, o juiz propôs um enigma para alguns homens filisteus. Para descobrirem o enigma, eles ameaçaram a esposa de Sansão para lhe revelar a resposta.

Para se vingar da ameaça a sua esposa, Sansão matou 30 homens do povo filisteu, pegou suas vestes e as deu para os homens que haviam descoberto o enigma. Depois deste evento, Sansão ficou um tempo sem ver sua esposa.

Passado um tempo afastado de sua esposa, Sansão retornou a Timna para buscá-la. Entretanto, devido a ausência do juiz, seu sogro a deu em casamento a outro homem.

Como vingança pela traição, Sansão ateou fogo sobre as plantações dos filisteus amarrando várias raposas pela calda, acendendo tochas nas pontas.

Assim que os filisteus descobriram que Sansão ateou fogo em seus campos da Sefelá, eles invadiram a casa de sua esposa em Timna e a mataram queimada.

Sansão acabou subindo a Sefelá e se escondendo em uma caverna próxima da cidade de Leí.

Sansão e Dalila (1887) por Jose Etxenagusia
Sansão e Dalila (1887) por Jose Etxenagusia

Derrota dos filisteus em Leí

Como resultado de Sansão ter ateado fogo nos campos filisteus, eles formaram um grande exército e subiu a Sefelá, acampando próximos de Leí, cidade de Judá. Com medo dos filisteus, a tribo de Judá enviou uma pequena guarnição até a caverna onde estava Sansão para capturá-lo e entregá-lo aos inimigos.

Quando o juiz foi apresentado diante dos filisteus, a Bíblia relata que o Espírito do Senhor veio sobre Sansão, que atacou os inimigos e matou um grande número de filisteus com uma queixada de jumento.

Depois da vitória israelita sobre os filisteus, a cidade passou a ser chamada “Ramate-Leí”, que significa, “colina da queixada”.

Monarquia israelita

A monarquia israelita foi o período em que a região da Sefelá mais floresceu, politicamente, militarmente e populacionalmente [3]. Os reinos de de Judá, Israel e a terra dos filisteus viviam uma grande expansão, o que levava a diversos conflitos armados entre os reinos.

Os arqueólogos estimam que a população neste período chegou ente 50 mil e 100 mil habitante, contando com as cidades israelitas e filisteias da região.

Os principais sítios arqueológicos que evidenciam este crescimento populacional são:

  • Tel Lachish;
  • Azekah;
  • Tel Burna;
  • Tel Zayit;
  • Khirbet el-Qom;
  • Tel Erani;
  • Tel Harasim;
  • Tel Nagila.

Reinados de Saul e Davi

Ao longo dos reinados de Saul e Davi, diversas eventos importantes, assim como batalhas, ocorreram entre os israelitas e os filisteus na região da Sefelá.

Provavelmente o acontecimento mais importante do período da monarquia na Sefelá foi a batalha entre Davi, que viria a se tornar rei de Israel, e o gigante filisteu Golias. Essa batalha ocorreu no vale de Elá, perto das cidades Efes-Damim, Socó e Azeca.

Conforme descreva o texto bíblico, Davi derrotou o gigante Golias com uma funda e uma pedra, depois pegou a espada do gigante e cortou-lhe a cabeça.

Com a morte de Golias, os israelitas perseguiram os filisteus, que desceram a região da Sefelá para suas cidades no litoral. Israel ampliou seu controle da região e evitou um grande ataque do inimigo.

Saul retratado em uma pintura a óleo de 1878 por Ernst Josephson
Saul retratado em uma pintura a óleo de 1878 por Ernst Josephson

Davi e a Sefelá

Certamente o personagem bíblico mais importante a transitar pela região da Sefelá foi o rei Davi. A Bíblia nos relata que alguns anos depois da morte de Golias, o rei Saul passou a perseguir Davi, então general, temendo que ele lhe roubasse o trono.

Com medo de ser capturado e morto, Davi foge de Saul e passa a se esconder em diversos locais. Um desses locais foi a caverna de Adulão, na Sefelá.

Nesta caverna Davi se encontrou com sua família e formou um pequeno exército, a partir do membros de sua família e várias pessoas que se encontravam em dificuldade, como endividados e pessoas descontentes com o governo.

Pouco tempo após formar o exército, Davi ficou sabendo do ataque filisteu contra Queila, uma cidade da Sefelá. Depois de consultar ao Senhor, Davi levou seu exército até a cidade, onde derrotam os filisteus. Devido a perseguição de Saul, não conseguiram ficar muito tempo em Queila, tendo que fugir pelo deserto do Neguebe.

Cidades da Sefelá durante os reinados de Judá

Ao longo da história do Reino de Judá, as cidades da região da Sefelá foram fortificadas e expandidas, para defesa do território. Cidades como Zorá e Estaol receberam suprimentos e soldados, as tornado grandes fortalezas na fronteira de Judá e Israel.

Durante o ataque assírio de Senaqueribe, por exemplo, o exército inimigo cercou e tomou Láquis, uma importante cidade judaica na região da Sefelá, durante sua marcha contra os filisteus e povos do litoral.

A tomada da cidade foi um evento importante da história de Israel e demonstrou o poder superior dos assírios sobre os israelitas.

Depois de conquista Láquis, Senaqueribe marchou contra Jerusalém, capital do reino, mas o Senhor trouxe grande livramento para seu povo, que não chegou a ser atacado.

Ilustração da cidade bíblica de Zorá
Ilustração da cidade bíblica de Zorá

Domínio Edomita da Sefelá

Com o domínio assírio da região, e posteriormente os domínios babilônicos e persas da região, o reino de Judá foi gradativamente perdendo seu controle sobre a região da Sefelá, que foi passado e tomado pelos edomitas, descendente de Edom, ou seja, Esaú irmão de Jacó.

O controle edomita na Sefelá foi tão forte e extenso, que a região passou a ser chamada de Idumeia, que significa “terra dos edomitas”.

Os edomitas formaram grandes centros comerciais, que ligavam o interior de Canaã com os antigos portos filisteus.

Domínio grego e romano da Sefelá

Durante a dominação do Império Selêucida, a região floresceu novamente, ganhando grande destaque econômico, graças aos portos do mar Mediterrâneo.

Neste período a Sefelá era habitada tanto por judeus, quanto por edomitas e outros povos regionais. Graças ao domínio estrangeiro, esses povos viviam em relativa paz.

Com o domínio romano as tensões na região começaram a crescer, até culminar a Primeira Guerra Judaico-Romana em 66 d.C. Como resultado as cidades da Sefelá foram perdendo sua relevância. Com a Revolta de Bar Kokhba, na Terceira Guerra Judaico-Romana, os judeus foram completamente expulsos da terra, reduzindo drasticamente a população regional.

Representação de soldados romanos celebrando o Saque de Jerusalém no Arco de Tito em Roma
Representação de soldados romanos celebrando o Saque de Jerusalém no Arco de Tito em Roma

Império Bizantino e conquista muçulmana

Com as mudanças internas do Império Romano, a Sefelá passou para o controle do Império Bizantino, com sede em Bizâncio/Constantinopla, atual Istambul. O feito mais significando deste período foi o estabelecimento do cristianismo como religião oficial.

O domínio bizantino teve fim no século VII, após uma série de batalhas do império contra os muçulmanos, que se saíram vitoriosos.


Povos que viveram na Sefelá

Como pode ser visto ao longo da história da Sefelá, essa região foi habitada por diversos povos ao longo dos séculos. Durante um período que remonta Antiguidade, na Era do Bronze, passando pelos impérios babilônico, persa e romano, até os dias atuais.

Dentre os povos que viveram e dominaram a região, podemos citar:

  • Cananeus (2000-1400 a.C.);
  • Filisteus ( 1460-600 a.C.);
  • Israelitas/Judeus (1400-586 a.C.);
  • Babilônios (586-539 a.C.);
  • Persas – (539-332 a.C.);
  • Greco-Macedônios, ptolemeus e selêucidas (332-63 a.C.);
  • Romanos (63 a.C.-324 d.C.);
  • Bizantinos (324-638 d.C.);
  • Povos árabes, omíadas e abássidas (638-1099 d.C.);
  • Cruzados (1099-1187 d.C.);
  • Mamelucos (1250-1517 d.C.);
  • Otomanos (1517-1917 d.C.);
  • Palestinos, sob controle do Império Britânico (1917-1948 d.C.);
  • Palestinos e israelenses (1948 d.C. – atualmente).

Sítios arqueológicos da Sefelá

Graças a sua importância histórica e ao fato de diversos povos e cidades terem se estabelecido na região, a Sefelá é uma região muito explorada pelos historiadores e arqueólogos. Com isso diversos sítios arqueológicos foram escavados na região, no discorrer dos últimos 2 séculos.

Os principais sítios arqueológicos da Sefelá são:


História moderna da Sefelá

Durante grande parte do segundo milênio, a Sefelá foi habitada por diversos povos árabes, povos estes que foram dominados por diversos impérios como o Otomano (1517-1917 d.C.) e o Britânico (1917-1948 d.C.).

Mandato Britânico da Palestina (1922 – 1948)

Com o fim do Império Otomano, após a Primeira Guerra Mundial, a Palestina, juntamente da Sefelá, passou para o controle britânico. Os britânicos instituíram um governo local Mandato Britânico da Palestina, que compreendia os atuais, Estado de Israel, Faixa de Gaza, Cisjordânia e Jordânia.

Neste período a região da Sefelá era habitada por árabes, assim como vinha sendo desde a conquista muçulmana sobre os bizantinos no fim do século VII.

Com o chamado sionismo do século XX, os judeus espalhados pelo mundo começaram a migrar para antiga Terra de Canaã. Esta migração causou conflitos entre os árabes da região e os imigrantes judeus.

Durante as década 1930 e 1940 ocorreram diversos conflitos entre os dois povos, sendo o mais evidente a Revolta Árabe entre 1936 e 1939, na qual os palestinos fizeram uma greve geral, na qual qual boicotaram os produtos britânicos e se recusaram a pagar impostos.

As tensões entre os palestinos e judeus só aumentaram com a criação do Estado de Israel em 1948.

Mapa do Mandato Britânico da Palestina
Mapa do Mandato Britânico da Palestina

Estado de Israel (1948 – atualmente), Sefelá atualmente

Após a criação do Estado de Israel, diversas cidades e povoados da região do Sefelá, como Estaol, foram repovoados e diversos novos assentamentos israelenses criados.

Como o plano de repovoamento, pelos israelenses, um grande plano de recuperação das terras e reflorestamento foi colocado em prática pela JNF (Fundo Nacional Judaico).

Hoje a Sefelá é conhecida por sua bela paisagem, pelas reservas naturais, áreas de preservação e vales. Devido aos conflitos regionais entre os israelenses e os palestinos da Faixa de Gaza, a região é considerada perigosa para o turismo.


Significado de Sefelá

O nome Sefelá é uma latinização da expressão hebraica Shephelat Yehuda (שפלת יהודה), que significa “Planície Judeia”.


Aprenda mais

[Vídeo] GEOGRAFIA BÍBLICA – Arabá – Sefelá – Neguebe. Curso Bíblico Online.

[Livro] Box personagens bíblicos. Alexander Whyte.

[Livro] Manual Bíblico. John MacArthur.

[Livro] Atlas Ilustrado da Bíblia. André Daniel Reinke.


Fontes

[1] Lester L. Grabbe (1 December 2008). Israel in Transition: From Late Bronze II to Iron IIa (c. 1250–850 BCE): 1 The Archaeology. Bloomsbury Publishing. p. 27.

[2] For reservation about this consensus see Avraham Faust, 2020 pp.128-130.

[3] Avraham Faust, ‘Between the Highland Polity and Philistia,’, in BASOR, vol.383 2020pp.115-137pp.117-119,122,124.

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